quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Blitz do Vital. Vai um respeito aí? Parte 1

"Tô nem aí"
Pessoas que se fingem de mortos, que sempre estão com sono, que ficam ouvindo música pelo head-phone, sonsos, mal-educados, gente inescrupulosa, sem educação, folgada, insensível, sinônimos que não são poucos para demonstrar apenas uma coisa, FALTA DE CIVILIDADE.
As leis no Brasil são desrespeitadas e deturpadas diariamente. Ou por esquivas de interpretações jurídicas, fruto de manobras de advogados brilhantes a serviço do ilícito, ou cometidas simplesmente pelos maus cidadãos, que em sua maioria dos atos, nos deixam estupefatos com tamanha cara de pau ou às vezes, crueldade. Hoje as instituições como da boa educação, da gentileza, não existem mais. Basta olhar para a saída do elevador que ao se abrir, os que estão para sair são empurrados de volta para dentro, pois os que querem entrar não esperam pacientemente a saída das pessoas e ingressar após o elevador estar devidamente vazio. Porta de ônibus, de metrô, as portas automáticas de grandes lojas, enfim os atos da boa educação não existem mais neste mundo concorrido e predador em que vivemos.

Luta árdua

Nós do Instituto Vital, estamos nos deparando com essa guerra sem vencedores que só tem perdedores. Gente que se senta em locais preferenciais e de lá não saem por nada. Até nos desrespeitam verbalmente, partindo para ameaças de agressões físicas em muitos casos, quando há interversões de nossa parte. Em casos de viagens fora do pico, ainda temos menos registros de atritos quando partirmos para o convencimento da cessão do lugar aos mais necessitados em sua maioria idosos e mães com crianças. Apenas a figura da mulher gestante com a gravidez bem adiantada, ou seja, com aquele enorme barrigão, consegue sensibilizar o mais duro ocupante indevido do assento preferencial e muitas vezes assentos normais são oferecidos. É o milagre da multiplicação que atinge ao usuário mais insensível e radical, quer no horário normal e ou de pico com lotação máxima total.

Lei no. 10.048, de 08/Nov/2000

Dentre outros parágrafos, destaca-se: Art. 3o. – As empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo.
Vale a pena lembrar sempre, que o direito dos idosos em sentar-se nos locais indicados visualmente, quer nos ônibus, trens e outros locais de acesso público é determinado por lei federal expressa. Ora então, os que zelam para o bom andamento e cumprimento da lei, o façam de maneira veemente. As empresas de transportes coletivos precisam elegerem e capacitarem os zeladores (motoristas e cobradores) dos direitos e que se faça cumprir a lei. Com a palavra as autoridades municipais, estaduais e federais, órgãos e entidades que regem as normas dos transportes público. A SPTrans e empresários de viações de transportes com concessões, devem entender que a civilidade deve prevalecer. 

O nosso Instituto Vital exige que se cumpram as leis.

Um exemplo a ser seguido. Numa de nossas blitze, visitamos o estacionamento do shopping Anália Franco, no bairro de mesmo nome, região da zona leste de S. Paulo. Era uma blitz num dia comum, sábado de manhã, ocasião propicia, pois nos finais de semana o afluxo de pessoas é maior nesse tipo de comércio, portanto o abuso é maior. Uma ação eficaz por parte da direção deste shopping fez a diferença. Como temos observado, nem todos os locais de estacionamento amplo tem esse cuidado.
É parte de uma proposta do Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade, um projeto com atuação de voluntários para coibir os abusos nas vagas de estacionamentos, onde a pessoa sem a característica exigida pela lei, ocupe indevidamente o espaço reservado. Pois então, além de sinalização clara, colocaram um fiscal para que o local fosse mantido sob observação do cumprimento da lei. Parabéns. Lei boa é aquela que vinga, mas a lei que é permanentemente violada precisa de autoridades que a façam ser respeitada. É assim que se faz. Com o rigor ou com a adesão, se não for na base da educação, vai na base da ação forte e rigorosa.


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