terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Retrospectivas e Expectativas.
O ano de 2014 está chegando ao seu final. Como tudo na vida, tivemos os bons momentos e os que gostaríamos de nos esquecer. 
Mas registro é registro, não importa se foram bons ou ruins. E ainda existe a nossa esperança, daqueles sonhos sempre renovados a cada ano. Sonhos e desejos de que tudo se realize nas melhores das expectativas. Afinal são 365 dias. E porque não tenhamos mais sucesso do que fracassos, não é? Ao menos por uma matemática positiva simples, mais é mais. Mais dias legais do que dias tristes. Mas não é assim que a natureza encara. Por exemplo, no final do Campeonato Brasileiro de Futebol iremos ter quatro clubes que cairão e quatro torcidas ficarão tristes, arrasadas, decepcionadas e uma só ficará feliz e satisfeita com a sua equipe que se sagrará campeã. Vejam a matemática sórdida, 4X1 para a frustração. E tudo irá se manter nessa relação, pois a dor da decepção, da tristeza se torna maior e mais intensa do que na alegria. A tristeza dura mais, marca mais do que a sensação do prazer, da alegria. Você acaba ficando mais tempo triste numa perda do ente querido, do que a alegria por exemplo, da a vinda de uma criança recém nascida, confira e me diga depois. É da natureza humana. Lembramos com detalhe das tragédias e pouco se fala nas alegrias das conquistas. Todos lembramos das dores de um cálculo renal, da dor de dente, não é?
Mas hoje, nesta crônica iremos focar os bons momentos e não lembraremos dos fatos desagradáveis. Neste ano de 2014 que chega ao fim, construímos um sonho. Colocamos o primeiro tijolo desta construção que é um sonho grande. Ao me afastar da atividade master que me regia desde 1970, quase 45 anos depois, ouvi o meu coração chamar. 

01/10/2014 – nascia o Instituto Vital

Fundamos o Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade/Anjos da 3a. Idade, uma pequena Ong com alguns gatos pingados, tão loucos como eu, para defender os idosos, como eu, e serem os guardiões dos direitos estabelecidos no Estatuto do Idosos, de 2003. Os amigos Paulo Affonso Mauro Neto, Camila Dias Yakel, Luiz Fernando Lima, Paulo Von Atzingen e Inês Escher, minha querida esposa. 
Desde maio passado, ficamos planejando este projeto. Tivemos no caminho algumas dificuldades como registro da marca, da atividade, Copa do Mundo, eleições e por fim em 1º de outubro, dia dedicado e estabelecido pela ONU como o Dia Internacional do Idoso, realizamos a fundação oficial do Instituto Vital. Desde maio, no planejamento, contamos com a ajuda de algumas pessoas. Luciana Deliza nas artes, Télia e Reginaldo no escritório da Controllo, amigos como o casal Felipe e Sandra Vicentini, Eduardo e Míriam Bittencourt, Teresa e Odair Oliveira, meus cunhados, Vladimir e Maria Teresa e uns outros parceiros da vida, que dando um toque ou uma palavra, me incentivavam cada vez mais. Apesar de fundarmos o Vital em outubro, nas redes sociais, Twitter e Facebook, o Vital já bombava e lá os nossos amigos e conhecidos hipotecavam solidariedade e se ofereciam desde aquela ocasião, a serem voluntários de primeira hora. 
Minhas filhas Nadine e Micaela, sempre atentas e participativas, acompanhavam cada passo e com os olhos e mentes, aguardavam as novidades que em todas as semanas que antecedia aos planos, pois quando ia ao encontro delas, eu relatava cada detalhe, afinal foram quase cinco meses de expectativas.

2015, o que nos espera?


Nos meses de novembro e dezembro, fizemos uma campanha de esclarecimento para receber doações oriundas de doações e contribuições de pessoas anônimas. Os projetos estão ai, devidamente publicados à espera de verbas para serem colocados em prática. Enquanto isso, não atingindo o suficiente volume para as execuções propriamente ditas, ficaremos na expectativa de conseguir lentamente e dentro das possibilidades executarmos o que for possível. Sabemos das dificuldades de uma organização do terceiro setor fazer prevalecer suas atividades e executar o máximo de trabalhos para o bem do próximo, porém temos o pé no chão. Faremos o que for possível de ser feito. A realidade financeira é que será o termômetro das atividades. Continuaremos a semear as plantinhas, cabendo ao seu desenvolvimento e sustentação para seguirmos acelerados ou moderados. Mas, a promessa de seguir com o nosso objetivo já foi está traçada. Sim, faremos de alguma forma, lenta e gradual ou se Deus quiser, de maneira ativa e acelerada, como esperamos e desejamos.

Terreno fértil, porém movediço.

Tenho observado há um tempo que algumas teses em que nós acreditávamos, estão sendo derrubadas na experiência adquirida do dia-a-dia, não são conforme a realidade que pensávamos. Será mais difícil e será preciso revermos alguns projetos que publicamos. 
Nada como a observação, pesquisa e constatação, a realidade nem sempre reflete o que pensamos e planejamos atrás das mesas dos escritórios, a rua mostra a sua face de maneira mais cruel. Vamos modificar alguns projetos e nos aproximar dos protagonistas e coadjuvantes já no começo de 2015, em janeiro e fevereiro de preferência, meses em que o uso dos transportes coletivos são mais tranquilos, menos lotados.
Também será nossa missão nos aproximar das empresas de viação e aos sindicatos de condutores, pois a falta de treinamento e capacitação aos motoristas e cobradores é o maior entrave que notamos nessas blitz que fizemos nos últimos cinco meses. 
2015 será um ano de muito trabalho e iremos arregaçar as mangas desde já.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Natal é época de se doar. E o resto do ano?

O meu conto de Natal.

Desde criança sempre curti a época natalina. Até aí isso é perfeitamente normal. Que criança não é obcecada no Papai Noel e sua trupe. Quem é que não sonha acordado de 24 para 25 de dezembro. Porém, depois da minha infância o meu natal se tornou algo diferente. Seria o natal da solidariedade. Muitas e muitas vezes na adolescência me via entregando roupas e presentes para as adultos e crianças carentes, quer nas entidades comunitárias, quer nas ruas. Eramos um grupo de jovens que buscava a justiça social durante o ano com alimentos e a sopa comunitária num asilo e a aguardada época de final de ano, para as tais ações de boas festas. O que rolava de endorfina nas veias, uma incrível sensação permeava em nossos corpos e mentes. Após adulto, estranhamente se arrefeceu. Problemas de trabalho durante as atividades diárias me afastavam daquele caminho que me dava prazer acima de tudo. Era uma adoção de apenas uma criança na creche ou na igreja. Mas isso me chateava ao invés de dar prazer. Assim passaram vários anos. Retomei após passar uns 20 anos, talvez depois de ter os primeiros filhos já crescidos e na chegada da caçula, Micaela, nos anos 90. 

De volta com as ações

A vocação e a devoção falaram mais alto. Que alegria imensa. Que mar de prazer batia suas ondas gigantes no meu coração, um verdadeiro tsunami invadia de costa a costa, norte (cabeça) e sul (pés). Voltava a viver, parecia que nasci de novo. O verdadeiro amor é aquele que arrebata, toma conta de tudo. E invadido daquele renovado sentimento partíamos para a entrega total. Passei a frequentar uma entidade filantrópica após o milênio, chamava Amigos do Bem, vinculada a outra entidade espírita Perseverança, da zona leste, no bairro Santa Clara mais precisamente. Ali era doação o ano inteiro e mais intensa ainda no período de dezembro. Mas tarde, comecei a buscar em outras entidades menores, já que os Amigos do Bem se tornara uma gigante e seguiria o seu caminho tranquilamente, então busquei ajudar as menores, as menos organizadas. O pensamento de ajuda é o mesmo, apenas vemos e reconhecemos uma outra diversificação. Hoje frequento na zona oeste uma entidade social espírita, Caminhos de Damasco. E neste ano, onde tivemos mais dificuldades com problemas pessoais de saúde e desligamento de atividades de trabalho, buscamos forças para fundar o nosso instituto de cunho social, o Vital da 3a. Idade. Já que ajudei tantos outros, por que não fazer o nosso próprio? É mais difícil, sim. Mas é mais prazeroso também. Muitos percalços teremos. E porque não vencê-los? Meu desejo de Natal é que todos os velhinhos, os nossos idosos, tanto quanto o Papai Noel, sejam abençoados com saúde, respeito e carinho de todos nós. Existe melhor presente? O amor de Jesus Cristo que nos legou é o maior e melhor remédio para que esses idosos enfrentem o limiar de suas vidas. Presentes? O melhor presente é o respeito. Já pensaram se o Papai Noel estivesse num ônibus e não houvesse lugar nos assentos preferenciais? Aposto que todos lhe ofereceriam os seus assentos ao bom velhinho. Mas se fosse um idoso comum? Que diferença haveria? A roupa vermelha? A barba branca e a obesidade? Que nada. Fomos criados para agirmos conforme os sentimentos, agiríamos como hoje, ignoraríamos. 

Doar-se o ano inteiro


De janeiro a novembro, somos brutos, vivemos numa selva de pedra e os sentimentos ficam guardados numa gaveta em casa, viramos seres individualistas extremados. Só a abrimos em dezembro. Quanta perda de energia e sentimentos de generosidade. 11 X 1 ou 334 X 31. Que números tristes. Apenas a intensidade dos 31 dias contra os 334 restantes que equivalem mais. Mais amor, gente. Mais doação de sentimentos, mais calor afetivo, mais papais noéis em vossos corações. Inundem desses bons sentimentos nos 365 dias do ano. Pelo menos, mais atenção aos inúmeros velhinhos nos assentos preferenciais e nos outros também, isso já fará a diferença. Você sabia por que o Papai Noel trabalha sentado? Quer no trenó, quer nos shoppings, naquela poltrona enorme. É porque ele é um velhinho, ele é um idoso, lembre-se disso, sempre.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Contrate os nossos serviços profissionais a custo zero e de quebra ajude o nosso Instituto Vital.

Modelo de gestão.
Sempre quis fazer algo novo nos modelos de negócios. Tudo é muito acadêmico, rígido e algumas pessoas por ego ou manutenção de zona de conforto, não aceitam as inovações ou pelo menos, se for tratar isso em comitês de dirigentes, boicotam no nascedouro da ideia da proposta. Lembro-me nos últimos 25 anos, quando passei por duas empresas em que permaneci 12 e 13 anos respectivamente trabalhando em nível de diretoria e digo com propriedade o que mais me encheu o saco, justamente as evidências desses dois males corporativos, o EGO e a tal ZONA DE CONFORTO de meus pares. Nestes últimos anos, nem falar. Algumas empresas possuem o board de diretores conhecido como Instituto Butantã. Quem nunca teve um colega de departamento com a alcunha de surucucu, a pior cascavel do pedaço? Sei de casos que me contam, que as picadas foram tantas que muitos envenenados caíram fora para sobreviver. No meu caso, sempre me esquivei dos venenos, mas não vejo progresso. As empresas precisam lembrar de ditames como este: "Seja humilde para admitir seus erros, inteligente para aprender com eles e maduro para corrigi-los". Isso é a mordida nas pessoas egoístas e tóxicas dentro de uma corporação. Por mais que você faça tudo para agradar os outros, sempre haverá alguém para dizer que você não fez o suficiente. Estamos convivendo com modelos de gestão ultrapassados, pelo menos em empresas de serviços e associações, onde atuei recentemente. É preciso um choque na mesmice atual. Temos uma fórmula batida de que um faz e dá certo, vai o outro e copia. Ou na pior das hipóteses, contrata o guru ou consultor que fez sucesso na concorrência. Hoje não existe aquele que veste totalmente a camisa. Deixamos o lado sentimental, meio familiar e colocamos a nova geração, Y e X, mais pelo baixo custo e esquecendo-se do valor da geração baby-boomer, que por ser mais antiga na contratação, tornam-se colaboradores mais dispendiosos.

"Contrate caráter, treine habilidades" - (Peter Schultz)

Qual é a vantagem da juventude contra a experiência. Não me venha com aquela conversa que um jovem estagiário faz tudo e custa bem mais barato, chamaremos isso de hipocrisia empresarial. Chame um novato para pilotar uma Ferrari, uma Mercedes Benz ou a Renault Red Bull. Vai ganhar algum grande prêmio? Jamais. Hoje as grandes empresas já pensam diferente. Para uma boa postura dos RH talvez uma mescla seria a melhor das situações. Como não dá, a saída é juntar e ficar tudo misturado. Um aprende com a experiência e outro se aplica no conteúdo tecnológico, que é o melhor dos cenários. A busca por executivos continua nas empresas. Mas elas sabem o que buscam? Foco de geração X, criatividade da Y, mas postura de baby-boomer, como afirma um profissional de marketing e blogueiro, Gustavo Syllos (Panrotas). Me lembro de Marcel Spadoto, consultor que disse: "Se você acha que é caro contratar o trabalho de um profissional, espere até contratar o de um amador".
Se o viés da empresa for buscar profissionais mais jovens apenas para reduzir seus custos com remuneração, acredito que será um verdadeiro “tiro no pé”. Não é possível levar uma empresa adiante sem a senioridade dos profissionais mais experientes. Essa é opinião de Maurício de Paula (Coach). 
Empresas que optam pelo barato com certeza ficarão sem pessoas comprometidas, engajadas. Ninguém vestirá a camisa. Serão empresas que cumprirão o horário comercial. E depois?

Meu perfil e porque gosto de inovação

Mas aquele velho profissional que insiste em trabalhar, atuar com um vigor dos jovens, será penalizado? É justa essa punição? Não haverá de se encaixar?  Apresento seis razões para você pensar nisso, pelo menos para refletir.
1. Quanto vale um profissional com quase 45 anos de estrada? 
2. Quanto vale um profissional que foi lapidado em marketing e propaganda, que lecionou durante quase 12 anos em universidades de calibre, Metodista e FIAM/FMU, com passagem meteórica na UNIP?
3. Quanto vale um profissional que lecionou para turmas de estudantes nas três áreas da comunicação: Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo? 
4. Quanto vale um profissional que ficou 12 anos numa entidade de classe de um setor importante do comércio e indústria? A Abras – Associação Brasileira dos Supermercados, que inovou no mundo editorial quando participava da direção da revista SUPERHIPER e que foi um dos coordenadores por muitos anos da Feira de Exposição Abras no Riocentro, RJ e em S. Paulo. 
5. Quanto vale um profissional que desenvolveu marketing esportivo durante dois anos em empresa terceirizada da Traffic Marketing Esportivo? 
6. Quanto vale um profissional que criou a linguagem de comunicação a partir de 2001 e ainda hoje se mantém atualizada e seguida por todos no setor da consolidação do turismo?
Pois então, hoje não quero mais trabalhar no modelo antigo, e nem vale a pena, estou a frente do Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade. E é justamente isso que me faz pensar em alternativas. Uma delas é o modelo novo de gestão, aquele assunto que abordei na introdução deste blog. 

Novo modelo de remuneração de trabalhos profissionais

Tenho comentado com alguns amigos que as Ongs neste país estão sofrendo de um preconceito que os políticos e dirigentes corruptos criaram, deturpando a essência da verdadeira missão do terceiro setor. O jeitinho de furar o fisco, fazer a lavagem de dinheiro com a fachada de entidades filantrópicas e bem intencionadas. Esse preconceito está prejudicando a nossa Campanha de arrecadação de fundos para colocarmos os nossos projetos em campo. Para você conhecer os nossos projetos, acesse esse link (http://institutovital.blogspot.com.br/2014/11/o-vital-precisa-de-suas-doacoes.html). 
E justamente para evitar que os desconfiados e aquele cara tóxico, pensei em fazer uma inovação nesse setor. Esse novo modelo de gestão é imune de falcatruas que por ventura possam nos atingir. Uma regra simples e que funciona basicamente da seguinte forma. Me coloco a disposição para atender as empresas que queiram os nossos serviços profissionais que exerci durantes esses 45 anos em marketing. 
Jobs e projetos que me credenciaram neste período. Serviços de consultoria em projetos de Programas de Incentivos, campanhas publicitárias, projetos publi-editoriais, palestras, treinamentos e capacitações nas áreas de propaganda, serviços e distribuição, turismo e eventos. Desenvolvimento de branding, mascotes*, integração e refinação corporativa baseados em novos conceitos de marketing. E tudo isso DE GRAÇA. Sim, de graça. Só peço que os valores inerentes a estes trabalhos sejam CONVERTIDOS em DOAÇÃO ao nosso Instituto Vital. Esse é o nosso modelo de negócio e gestão. Algo que poderíamos dizer que além de inovador é muito generoso, desprovido de egos, zona de conforto e acima de tudo, PROFISSIONALMENTE HUMANO.  
Se quiserem falar sobre o assunto, acesse meus contatos. Deixe registrado nas redes FB e TW, nos e-mails.
– Instituto Vital do Bem Estar Social da Terceira Idade/Anjos da 3a. Idade. (Vital Wellness Institute of the Third Age)
- jotasalim@gmail.com
- jotasalim@hotmail.com
- institutovital@bol.com.br
- twitter.com/instituto_vital (msg)
- facebook.com/anjos.3aidade (in box)
- http://institutovital.blogspot.com.br (comments)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Andar ao lado de pessoas humildes nos faz viver melhor, experimente.

"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se". (Gabriel Garcia Marquez)

As crônicas das minhas andanças pelos transportes urbanos da cidade, principalmente nos ônibus, me fazem acreditar na poesia da vida. É o contraponto das mazelas que vemos nos noticiários da televisão difundidos pelos profetas do apocalipse, os apresentadores Marcelo Resende e José Luís Datena. A vida não é só desgraça de mortes, dramas policialescos mostrados in loco de cima pelos helicópteros, por baixo através das viaturas nervosas trafegando na contra mão e fazendo os shows que acabam virando roteiros de filmes. Perseguição, batidas, invasões, prisões, drogas, armas, dinheiro, hospital, maca, corpos estendidos no chão, etc. Sabemos que a nossa televisão vive de audiência e quanto mais sangue, maior a audiência. Somos forjados pela emoção negativa, doentia, predadora, sentimental barata, fútil. 
Por isso quando tenho o privilégio de entrar num ônibus pelo meu dever de ofício, cuidando como membro do Instituto Vital e voluntário dos Anjos da 3a. Idade®, devidamente trajado com a camisa bordada, ocasião que me apresento com defensor dos direitos sociais dos idosos e convencemos as pessoas a cederem o espaço ocupado do assento preferencial a um idoso. Faço valer o que exercemos, estabelecidos nos deveres da nossa missão.
Em outras oportunidades pegamos os trens da CPTM e Metrô e também nos ônibus para fazer as Blitz do Vital®, que muitos já conhecem através do blog do Vital.


Surpresas durante as viagens
Mas o interessante é acabamos pegos com atitudes surpreendentes dos passageiros. Isso não tem preço.
Estas viagens estão me moldando a entender melhor as nuances do que se passa realmente no interior de um ônibus. Não podemos pensar academicamente como técnicos e planejar uma ação e colocá-la em prática. As chances de não dar certo são fortes. É preciso conhecer o campo destas ações e esta vivência está me dando subsídios fantásticos e quando colocarmos as ações, já saberemos de antemão as chances de dar certo ou não. Por exemplo, outro dia destes nos deparamos com um cidadão totalmente alcoolizado. Se dizia Neném do bico doce, falava sozinho o tempo todo, ninguém se aventurou em sentar-se ao lado dele, tendo como resultado a ocupação de dois assentos preferenciais, aqueles dois logo atrás do motorista. E quem seria louco de ir lá e pedir para ele descer ou parar de agitar? Eu procurei ficar próximo, havendo uma chance falaria com ele, e o ouvi dizer olhando para fora da janela: – Se eu eu ganhar na loteria, ninguém vai andar a pé! Provavelmente compraria um ônibus e levaria todo mundo de graça. De repente se levantou, vi em sua mão o cartão especial que lhe daria a passagem livre e gratuita. Era um cidadão do bem, apenas estava um pouco alterado pelo fato de ter ingerido bebida alcoólica. 
Desceu e lá se foi o nosso personagem Neném do bico doce. Os seus dois lugares foram imediatamente ocupados por duas senhorinhas idosas que ainda falaram do tal bebum. 

Não estamos acostumados com o carinho
Em outra viagem, na mesma linha 8000 - Lapa /Praça Ramos, presenciei outra situação. Desta vez um senhor de idade com AVC, sua parte do lado direito totalmente prejudicada. Quando subiu, no meio do caminho, nos baixos do Minhocão, se locomoveu com extrema dificuldade até parte da frente do ônibus, local onde existem mais assentos preferenciais que estavam todos lotados. Eu, que me sentava em local não indicado como especial, me levantei, porém era em cima da roda, havia um degrau a mais e este senhor não conseguiria sentar-se. Vendo esta dificuldade, outra senhora idosa do outro lado do corredor, levantou-se do lugar em que estava e cedeu ao senhor. Então pedi a ela que se sentasse no meu lugar. Ela recusou-se, disse: – Obrigado, descerei no próximo ponto! Enquanto isso aquele senhor se acomodou e segurando uma bengala, observava o ônibus seguir o caminho até o destino final. Quase próximo da avenida S. João com a rua Aurora, ele põe a mão (a que funciona) e tira do bolso umas três ou quatro balas e estica até ao motorista e diz: – Motorista quer uma balinha? Prontamente o motorista, que aguardava o semáforo abrir, pega as balas, desembrulha uma e coloca na boca. 

Quem somos?
Seguimos em frente e fiquei pensando. Como nós somos egoístas. É preciso um idoso com problemas de locomoção para se lembrar e se importar com aquele que nos conduz todos os dias. E nós? Simplesmente nos colocamos em portas no automático, achamos que não existe um ser humano na condução daquele veículo. Ou aquele que estando alcoolizado, fica marginalizado pelas pessoas que tem nojo e medo. Tudo isso nos faz parar para refletir. O que queremos dessa vida? Ficar chocado com o sangue da notícia sentado na poltrona? Ficar com a sensação de segurança quando a policia mata ou prende, ou ficar ensandecido quando o bandido ceifa a vida das pessoas? A verdade é que nós não nos importamos com aquele que está ao nosso lado. Precisamos de mais humanidade, caridade e generosidade. Devemos nos lembrar de madre Teresa de Calcutá. "É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado". E a partir deste dia, ando com um saquinho de balas na minha bolsa, vai que...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Segunda parte do tema: Doação dos Voluntários Honorários.

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." (São Paulo)

Outro dia desses postei sobre a minha forma de entendimento sobre doação. Discorri desde quando era moleque, quando despertei-me para a caridade, ajuda, amparo, participação, doação, voluntariado, generosidade e por aí vai. Lá dizia, "Tudo o que dás, receberás de volta, o que não dás, ficará para os outros"- (Rustaveli). 
Nosso Instituto Vital precisa de ajuda e eu não desistirei de pedir aos bons de coração, às empresas que possam deduzir 2% do I.R. e até aos meus amigos que porventura, possam contribuir de maneira voluntária.
Recentemente tive dois "inputs". É claro que não podia deixar de ser, um bom e outro ruim, não precisa ser gênio para perceber isso. Pois então, vamos aos fatos. O primeiro input, o negativo. Voltava do almoço com um amigo, Marcos Gottlieb, do turismo, área que deixei neste ano, em maio passado. Vínhamos na calçada da avenida São Luís quando me deparei com outra figura conhecida no turismo, R. Cassulino (o R é de Raimundo, ele odeia – risos), e vindo ao nosso encontro disse: – Tudo bem, Salim? Por onde andas? Respondi, que havia saído da Gapnet (empresa concorrente de onde ele atua) e fundei o Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade/Anjos da 3a. Idade, uma Ong. E logo ele soltou uma pérola, a mais temida por mim, desde a fundação do Vital.
"– Ah, uma daquelas Ongs do PT para lavar grana?".
É claro que simpaticamente respondi a ele que não era nada disso e etc. Pediu-me que o visitasse e mostrasse a ele o nosso projeto. Com certeza iremos visitá-lo e tirar a má impressão que ele tem sobre o assunto.
Segui em frente e comentei com o Marcos, ainda caminhando ao meu lado: – Viu só! Essa é a ideia que todos tem de quem funda uma Ong. Infelizmente a realidade foi maculada pelos partidos políticos, e mais 
quem está no poder, ou seja, o Partido dos Trabalhadores, a filha do Lula, os amigos do Zé Dirceu, Genoíno e outros que sujaram as entidades do terceiro setor. No meu caso, todos me conhecem e sabem do meu caráter, isso não ocorrerá e jamais permitirei que se manche a minha reputação que construí nesses 45 anos de vida profissional. O Marcão deu boas risadas e me falou que a minha trilha seria espinhosa e muito difícil. Me lembro desse conteúdo nos textos budistas.

"A verdadeira caridade surge espontaneamente de um coração simpático, antes mesmo que qualquer pedido seja feito. Ela é a pessoa que dá, não ocasionalmente, mas constantemente."

Cobrei dele uma nova conversa daqui uns anos, talvez no mesmo local. Mostrarei a ele que o comentário do velho Cassula estará completamente errado e que a dúvida do sucesso que o Marcos comentou, cairá por água abaixo. 
Isso é o que veremos no futuro. Volto agora no in put positivo, o outro fato que ocorreu neste mesmo dia. "A caridade é o único tesouro que se aumenta ao dividi-lo" - (Cesare Cantú). Temos feito, na Campanha de Doações e Contribuições nas redes sociais e no network diário, pedidos para ajuda. Pois sem ela, nossos projetos não vingarão. Até o momento, as despesas estão sendo cobertas pelos meus fundos pessoais. Mas como a nossa Cantareira, uma hora pode secar e não tenho o volume morto para utilizar, teria sim, uma morte de nossos projetos e dos objetivos do Instituto Vital. E sobre este assunto é que aborda o input positivo. Resolvi dividir as tarefas do dia a dia da nossa Ong. Criaremos a figura do VOLUNTÁRIO HONORÁRIO DO VITAL. 

Já que muitos não podem contribuir com importâncias e outros duvidam da finalidade do nosso Instituto. A figura do Voluntário Honorário doará parte do seu tempo para ajudar o Vital. Como? Adotando uma das áreas disponíveis que criamos. A área de participação da CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PROJETOS, área de APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO, APOIO EM TECNOLOGIA (DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO), GRUPO DE ATORES DE TEATRO AMADOR, e o quinto e último, como CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Quanto mais voluntários honorários, melhor. Faremos uso de comunicação entre as partes, via online, através de aplicativos de conversas, Messenger do Facebook, WhatsApp, e-mails pessoais e telefone. Assim discutiremos ações para projetos novos, apoios contábeis, tecnológico, planejamento estratégico e recursos para melhor desenvolver o Vital. Esse tipo de ajuda é compulsório, cada um fará no devido momento, sem atrapalhar o trabalho normal de cada um.
*Exceto o grupo de atores que irão trabalhar em campo com figurinos próprios e cenários montados em tablados, onde faremos apresentações e dramatizações dos temas ligados a atuação do INVIBES da 3a. IDADE. 

No restante, o trabalho de voluntariado honorário acontecerá nas oportunidades quando surgirem, o voluntário introduz o papo de sua área de atuação. Cinco minutos por dia, uma conversa na hora do almoço, no momento do happy-hour, na hora do break para fumar, um final de semana entre amigos, as oportunidades poderão ser aproveitadas e a ajuda aparecerá quando menos se esperar. Nós acreditamos nesse modelo! E então, qual área você deseja escolher para poder ajudar o Vital a realizar os projetos? Muito obrigado.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Porque é difícil doar? A malversação é a nossa maior concorrente.

Escolher qual empresa para receber as doações é um trabalho difícil. Quantas empresas estão carentes de ajuda. No Brasil atual temos várias dificuldades em receber as doações. Primeiro é que o país passa por uma onda de corrupção e perda dos valores morais. A imprensa está noticiando todos os dias o péssimo uso das verbas destinadas ao bem das pessoas carentes e necessitadas. Os políticos se encarregaram de sujar algo que era legítimo. Hoje, nós do terceiro setor, sofremos com a desfaçatez e somos via de regra confundidos com esta corja de ladrões que fazem a malversação do dinheiro público e porque não, das doações que são utilizadas nas deduções por lei da Receita Federal. Muitas Ongs passam por dificuldades e outras até trabalham com poucos projetos justamente pela falta de verba que devem ser destinadas a execução dos projetos sociais. É claro que "aquelas" Ongs de apaniguados dos políticos corruptos e dirigentes espertos que usam as entidades para encobertar suas falcatruas, ainda farão muitos estragos e prejudicarão as entidades sérias. Mas não devemos desistir. 
Nós do Instituto Vital continuaremos a buscar as pessoas de bem e que veem a nossa seriedade e princípios. Temos publicado os nossos projetos e não vamos desistir de fazê-los. O tempo é que poderá ser diferente do que desejamos. Será de acordo com o nosso colchão.

CONVOCAÇÃO 

As doações fazem parte da política de responsabilidade social das empresas comprometidas com a sociedade. Geralmente a área de marketing é a que decide sobre a escolha de quais instituições do terceiro setor devam receber tal destinação. Nos colocamos a disposição das empresas sérias e que acreditam na transparência. O Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade tem os projetos e seus custos já publicados. Ainda somos uma entidade nova, pouco mais de seis meses de incubação e dois meses de fundação. Porém acreditamos na boa vontade de empresas que já nos conhecem e acreditam na missão que estabelecemos para o Vital.  

VOLUNTARIADO HONORÁRIO

Criamos a figura do VOLUNTÁRIO HONORÁRIO DO VITAL. Já que muitos não podem contribuir com importâncias e outros que duvidam da finalidade do nosso Instituto. A figura do Voluntário Honorário doará parte do seu tempo para ajudar o Vital. Como? Adotando uma das áreas disponíveis que criamos. A área de participação da CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PROJETOS, área de APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO, APOIO EM TECNOLOGIA (DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO), GRUPO DE ATORES DE TEATRO AMADOR, e o quinto e último, como CAPTAÇÃO DE RECURSOS. 

A IMPORTÂNCIA DE DOAR
Gosto de ficar observando as reações de pessoas, principalmente de conhecidos meus. Muitos se surpreenderam com a minha decisão prontamente após me desligar da empresa em que trabalhei mais de uma década e nos 45 anos que vivi fazendo o que mais gostava, marketing. Que mudança rápida. Digo sempre aos meus interlocutores que não foi. Uma voz que me havia chamado no passado foi mais forte e agora na derradeira parte da minha vida profissional prevaleceu. Estou fazendo o que mais gosto. 
Ajudar e zelar pelos que precisam de uma voz, de uma ação forte. O Vital é isso tudo, mas antes precisamos de fundos para podermos agir fortemente na sociedade, pois do jeito que as coisas estão, que não estiver forte e ter saúde nas finanças, pode morrer na praia. E isso não admitiremos, iremos lutar bastante. E garanto que venceremos, custe o que custar. Estamos prontos para receber a sua ajuda, não importa o tamanho que for. Obrigado.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos.

Por que doar?
Quem diria, eu uma pessoa que sempre doou, passou a pedir doações. Pois é como as coisas se transformam. E olhem que eu estou apenas no começo e já tropeço nessa trilha. Como é difícil. Quando via na televisão não sabia a tamanha dificuldade que é. 
Quantas e quantas vezes me senti pequeno ao ver uma reportagem onde uma entidade filantrópica estava à beira de fechar as portas. Causa: falta de fundos. As doações diminuíram e quase acabaram com um sonho, uma vida dedicada à fazer o bem sem ver a quem. Para explicar melhor esse sentimento altruísta , volto aos primórdios da minha adolescência na minha terra natal. Tudo começou quando adolescente ajudava a distribuir a sopa para os necessitados em S. J. do Rio Preto com o prof. Lúcio, um engenheiro da Prefeitura e professor, que pedia ajuda aos seus alunos como eu. Lá íamos apoiá-lo e ajudávamos. 

O NASCIMENTO DA GENEROSIDADE
Talvez nascia lá a minha veia para ajudar aos necessitados. Em sequência vinha o tal dízimo na igreja, a nossa doação mensal e que na época de Natal ficava mais gorda. Entidades espíritas que abraçavam as doações de final de ano, oferecendo a caridade aos mais pobres com presentes e roupas. Lá ia o Salim ajudar. Pegava as sacolas e embrulhos e distribuía. As crianças passavam nos dias de Natal e virada do ano, batiam palmas em frente de casa. "– Boas Festas, moço". Lá ia o Salim dar as moedas e dinheiro nos envelopes. Todo ano. Já adulto em S. Paulo, não via a hora de ajudar as ações nas APAEs, entidades de ajuda aos pobres, algumas debaixo de viadutos e outras em grandes avenidas. Mas nem por isso faltava a nossa solidariedade. Um pouco pra um, outro pouco para outra e assim eu caminhava na árdua luta de contribuir. Lembro algumas palavras que li: "Tudo o que dás, receberás de volta, o que não dás, ficará para os outros", de Rustaveli. 

COMPROMISSO FAMILIAR
Nos dois casamentos tive a ajuda incondicional das minhas ex-esposas nesta empreitada de campanhas para conseguir o máximo para as entidades que havíamos escolhido para contribuir. Teve uma oportunidade que fui com as minhas duas filhas, ainda menores e ao deixar as doações, onde um funcionário super ocupado, disse: – Pode deixar ai no chão, depois a gente pega. E aí a Micaela, a menor estranhou dizendo: – Pai, que grosso! Nem ligou pra gente. E assim que eles agradecem? Tratei de apagar aquele incêndio urgentemente. Às vezes uma má impressão acaba com tudo, interrompe uma lição de vida, um aprendizado. Graças a Deus, hoje as meninas são super afetivas e generosas para com o próximo.

NAS EMPRESAS
Lembro-me que nas empresas em que trabalhei e nas faculdades que lecionei, imperava um desejo meu para ajudar alguma instituição benemérita, religiosa ou simplesmente uma casa de amparo. Quando fui da Abras, fizemos doações para a Casa do Fogo Selvagem em Uberaba. Naquele ano, instituímos que a verba que seria gasta para a confecção e pagamento dos Correios para a postagem, seria inteiramente doada à aquela instituição mineira. E o cartão seria impresso como anúncio na revista que editávamos. Nas escolas, como tema de muitos trabalhos de final de curso, incentivei os meus alunos a escolherem as campanhas publicitárias para as entidades receberam doações. Tempo mais tarde vi esta ação ser reproduzida em várias empresas e a corrente do bem prevaleceu. Em seguida, mais recentemente na última passagem por uma empresa fizemos doações para a fundação para cegos Dorina Nowill e APHAS, entidades filantrópicas. No terreno pessoal, permanecemos com as doações individuais nas igrejas e ajuda com material perecível, roupas e brinquedos aos carentes dessas entidades.

MODELO PARA VIDA
No início do milênio, quando perdi quase tudo que tinha numa malfada aventura empresarial no mundo do marketing esportivo. Quebrei literalmente, após deixar a minha atividade na Abras, acreditei que o novo sonho seria uma boa trilha para o sucesso, e me enganei. Após dois anos e meio com o segmento esportivo, já que naquela época surgia o escândalo da Nike e CBF e algumas pessoas próximas da sociedade, navegavam em órbita daquela entidade, cai fora. E levei um tombo literal. Sem nada, apenas com a dignidade, restou recomeçar. 2001 voltava a luta e mesmo nesta época de penúria não desisti de ajudar quem precisava. Frequentador que era da entidade espírita Perseverança que tinha a ONG Amigos do Bem, fazia de todos os domingos a minha colaboração de fé e ajuda material. Quando no final de cada mês, via os Amigos do Bem, ensacando as compras dos clientes do Carrefour, sentia um arrepio, pois acreditava nas pessoas doadoras e de bem. Sempre estava lá ajudando e contribuindo. No começo bem pouco, pois não tinha nem para mim, mas durante que o tempo aumentava, na mesma proporção vinha a minha doação,  eu reavia paulatinamente o que havia perdido naquele tempo anterior. Lembro das palavras: "A caridade é o único tesouro que se aumenta ao dividi-lo", de Cesare Cantú. O preço da generosidade é bem baixo em relação ao lucro que você receberá durante a sua vida, acredite.

DO OUTRO LADO
Hoje estou com o boné nas mãos. Não me envergonho de pedir. O Instituto Vital do Bem Estar a Terceira Idade, os Anjos da Terceira Idade, precisam de fundos para cobrir os custos dos projetos, da manutenção da sede e o funcionamento pleno. Temos ai uma época boa para as empresas deduzirem de seus impostos. Vejam o que a lei diz no Art. 365. São vedadas as deduções decorrentes de quaisquer doações e contribuições, exceto as relacionadas a seguir (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VI, e § 2º, incisos II e III):
II - as doações, até o limite de dois por cento do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução, efetuadas a entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade onde atuem.
E também aos bons de coração, que por ventura desejam contribuir com qualquer importância, agradecemos desde já sua boa vontade. Aos que doarem acima de R$ 200,00, nós enviaremos até os seus respectivos endereços com as despesas correndo por nossa conta, um lindo mimo, que é uma ampulheta, símbolo do nosso instituto. Representando o nosso foco, o idoso, que é um indivíduo que está na parte final da vida, daquela parte da areia que está chegando ao fim, mas que também tenha uma fase onde a sua vitalidade e a nossa ajuda voltada ao respeito estabelecido no Estatuto do Idoso, lhe proporcione um alento para se viver com dignidade. Finalizo este texto escrito em nome das doações, quer de tempo, atenção, valores espirituais e de importâncias monetárias, lembrando Séneca que disse: "Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos". Obrigado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Vital precisa de suas doações.

Agora que o INVIBES da 3a. IDADE já é uma realidade e deverá ir à luta, ou seja, viabilizar os seus projetos. Vejam os pontos das normas de atuação no terceiro setor.
- Parágrafo Primeiro: Para a realização dos objetivos indicados neste artigo, a associação poderá realizar bazares, feiras, bem como celebrar convênios, contratos, acordos e termos de parceria com empresas privadas, empresas públicas e de economia mista, bem como com Órgãos públicos, organizações, fundações, entidades de classe, outras associações e instituições financeiras públicas ou privadas, desde que o pacto não implique em sua subordinação ou vinculação a compromissos e interesses conflitantes com os objetivos da Associação, nem arrisque sua independência. 

- Parágrafo Segundo: A associação poderá receber doações, contribuições, heranças, legados e qualquer outra modalidade de incentivo de pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado, nacionais e estrangeiras, bem como auxílios e subvenções governamentais, com vistas à consecução de seus objetivos e finalidades a que se destina.


Conheça os seis projetos do INVIBES da 3a. IDADE® para o biênio 2014/2015 que precisam de doações para serem colocados em prática para que possamos AJUDAR os idosos. Leiam cada projeto, e identifique qual você deseja ver colocado em prática.

1. Busão do Vital – ônibus para atender a população idosa nas linhas normais, porém em horários determinados, sendo utilizado como ônibus-escola, fazendo com que os motoristas e cobradores das viações, usem esse canal para treinamento e ao mesmo tempo servindo aos idosos. PRIORIDADE 5  VALOR APROXIMADO R$ 250 MIL

2. Blitz RT do Vital – Pesquisa de campo nos transportes coletivos, ônibus e trens do Metrô e CPTM. Relatos das observações e material que servirá para ser analisado e encaminhado às autoridades de direito. PRIORIDADE 2  VALOR APROXIMADO R$ 15 MIL

3. Mascotes Educacionais – Vovô Vital e vovó Vitalina, bonecos que farão ações lúdicas "in loco" nos transportes coletivos para "educarem" ou se fazerem respeitar quanto ao uso abusivo dos assentos preferenciais, ocupados indevidamente por usuários sem educação ou que não aceitam os avisos e determinações da lei do Estatuto do Idoso. Estaremos estudando com um grupo teatral volante, apresentações em cima de carretas com os cenários montados, criando um ambiente cotidiano e simulações em terminais de trens, metrô e ônibus. Também farão parte das capacitações que faremos em escolas, empresas e condomínios. PRIORIDADE 4 VALOR APROXIMADO R$ 80 MIL

4. Voluntários da ação "Obrigado pela Preferência" – equipe de voluntários, devidamente uniformizados e identificados, farão ações de orientações, distribuindo volantes (folders) e encaminhando os idosos aos seus locais destinados, após o convencimento junto ao pessoal que ocupava o local de maneira indevida e desrespeitosa. PRIORIDADE 3  VALOR APROXIMADO R$ 40 MIL

5. Véi app®: Desenvolvimento de aplicativo para smart-phones que enviarão em tempo real (online) o registro de abuso dos assentos e vagas preferenciais à nossa Central e assim tomaremos as devidas providências junto aos administradores dos locais em litígio. PRIORIDADE 4 VALOR APROXIMADO R$ 60 MIL

6. PERSONA VITAL – Destaque dos empresários (acima dos 60 anos) que nos ajudam, que são os nossos apoiadores. A eles entregaremos a medalha e diploma de PERSONA VITAL. E em ocasião específica, faremos a eleição do Persona Vital do Ano. Este sim, receberá a honraria e será homenageado em cerimônia anual que realizaremos. 
PRIORIDADE 1  VALOR APROXIMADO R$ 10 MIL

Legenda das prioridades:
(1) - De custo bem baixo e viabilidade normal, sem urgência. Por enquanto estamos bancando os custos em nível pessoal
(2) - De custo baixo e viabilidade normal, sem urgência. Por enquanto estamos bancando os custos com contribuições individuais e proximamente através de ações de vendas através de bazar e vendas de mimos (ampulhetas, canecas, camisas polo, bonés), tudo online em breve em nosso site.
3) - De custo médio e viabilidade importante, sem urgência. Só será iniciado quando tiver arrecadado, pelo menos, 60% dos custos necessários para sua execução.
4) - De custo alto e viabilidade importante, sem urgência. Só será iniciado quando tiver arrecadado, pelo menos, 80% dos custos necessários para sua execução.
5) - De custo alto, viabilidade e manutenção muito importante, sem urgência. Só será iniciado quando tiver arrecadado, pelo menos, 100% dos custos necessários para sua execução e manutenção.

Contamos com a ajuda de todos. Colabore com qualquer importância financeira. As doações são dedutivas do Imposto de Renda.
As doações devem ser observados através de regras. Solicite maiores informações e dados bancários, via e-mail: institutovital@bol.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Veja as sinopses dos projetos para os próximos anos.

Os seis projetos do INVIBES da 3a. IDADE® para o biênio 2014/2015. Conheça a sinopse de cada um.

1. Busão do Vital – ônibus para atender a população idosa nas linhas normais, porém em horários determinados, sendo utilizado como ônibus-escola, fazendo com que os motoristas e cobradores das viações, usem esse canal para treinamento e ao mesmo tempo servindo aos idosos.

2. Blitz RT do Vital – Pesquisa de campo nos transportes coletivos, ônibus e trens do Metrô e CPTM. Relatos das observações e material que servirá para ser analisado e encaminhado às autoridades de direito.

3. Mascotes Educacionais – Vovô Vital e vovó Vitalina, bonecos que farão ações lúdicas "in loco" nos transportes coletivos para "educarem" ou se fazerem respeitar quanto ao uso abusivo dos assentos preferenciais, ocupados indevidamente por usuários sem educação ou que não aceitam os avisos e determinações da lei do Estatuto do Idoso. Também farão parte das capacitações que faremos em escolas, empresas e condomínios.

4. Voluntários da ação "Obrigado pela Preferência" – equipe de voluntários, devidamente uniformizados e identificados, farão ações de orientações, distribuindo volantes (folders) e encaminhando os idosos aos seus locais destinados, após o convencimento junto ao pessoal que ocupava o local de maneira indevida e desrespeitosa.

5. Véi app®: Desenvolvimento de aplicativo para smart-phones que enviarão em tempo real (online) o registro de abuso dos assentos e vagas preferenciais à nossa Central e assim tomaremos as devidas providências junto aos administradores dos locais em litígio.

6. PERSONA VITAL – Destaque dos empresários (acima dos 60 anos) que nos ajudam, que são os nossos apoiadores. A eles entregaremos a medalha e diploma de PERSONA VITAL. E em ocasião específica, faremos a eleição do Persona Vital do Ano. Este sim, receberá a honraria e será homenageado em cerimônia anual que realizaremos. 

The six projects of Vital Wellness Institute of the third age for the biennium 2014/2015.

INTRODUCTION:
What is Vital Institute (Summary) 
Nonprofit institute. Seek the uncompromising defense of acquired social rights of the elderly. Develop Centre of Studies and Research. Education and Training in schools, corporations, car accidents companies, entities connected to shopping malls, concert halls and cinemas. 
Practice of voluntary actions to control and respect for local, state and federal laws. Actions of a political nature with the government. Conventions and lectures. 

• Objectives Vital Institute. 

It is not welfare, would not our role. That governments and traditional authorities should do for duty craft. Seek to make a little piece of help in the area of ​​social promotion. 
And just facing the elderly. Seek the line of education, awareness and respect for the elderly. The institute will have several fronts. 

1. Purpose of internal expertise: we have a Centre for Studies on application of research, gathering data for banks, central control donations, schedule of talks and agreements together the means of mass transit, commuter rail, subway and bus. 

2. Purpose of voluntary action and participation in the field. A veritable army of interns and volunteers at the malls, public places and means of public transportation. In this business segment, we will also be launching a revolutionary application, where the action will have an online response, something we bet all our chips and that will make the big difference compared to other similar projects together for the elderly. 

3. Action with governmental spheres: Political Representation in all areas, county, regional state and federal. Are already in the early settlement of the institute studies, training board, bylaws and very soon we will forward to the relevant bodies, our credentials. 

4. Intended primarily defend the social rights of the elderly, proposed in the Elderly, Law No. 10.741 of first. October 2003. Specifically Titles I and II, in his chapter of fundamental rights, especially Chapter I - Right to Life, Chapter II - The right to freedom, the Respect and Dignity. Chapter X relating to means of transport and Title III Chapter General Provisions. While also advocating support, projects, field research, volunteer action for the full functioning of the rights already common knowledge society.
Develop training and educational training, seminars, courses, symposia, conferences and participation in activities with and for public and private agencies, organizations and institutions that administer the public transportation under state and / or private guardianship.
Promote the development and dissemination of educational programs, seeking a better dynamic with those involved so that these rights are not demeaned and disrespected by the people 
throughout the country.
Promote volunteerism with shares in public transport, parking, gas station as banks, shopping malls, public buildings, drugstore, theater, shops and agreements and partnerships with government agencies local, state and federal character. With national and international organizations, private entities the quality of life of the elderly in the national and international spheres sector. May develop, implement or cooperate with all these relationships is meant to cover. Conduct sensitization and awareness campaigns in public opinion to such use social and digital electronic media, along with the concessions allowed to the means of mass communication, these objectives consistent to be perpetrated and carried out or supervised by Vital Institute. 

And for the many friends and partners, we put ourselves available to show the project while the call out this journey, we will need a lot of people. Come to Vital Institute, threshold designs and our most action, "thank Preference".

OUR FOCUS:
An estimate from the Institute of Applied Economic Research (IPEA) indicates that older people will represent 27% of the population in 2040. Given these and other data, it becomes evident the need for more attention directed at this audience. In Brazil, there are several initiatives that watch over the rights and respect for people above 60 years. One is INVIBES the third AGE or if you prefer, Vital Wellness Institute of the third age, or simply vital. Founded on October 1, 2014, purposely on the International Day of Older Persons, we seek uncompromising defense of the rights of the elderly in urban public transport from the city of St. Paul and intercity, subway and the CPTM trains, the exclusive vacancies in malls, supermarkets and shops in rows of seats, service counters, concert halls, cinemas and theaters. It will be our duty to follow the following principles. 
1. Mission: 
- And attend public transport (buses, commuter trains, subway) people in the best phase of life environments. 
- Provide training and guidance to families, groups of interested individuals, companies, schools, condominiums, entities, ensuring excellence in upholding the fundamental rights of older process. 
2. Vision: 
- To be recognized as a center of studies, assist in monitoring compliance priorities and rights of the elderly, maintaining dignity and respect for older company. 
3. Values: 
- Ethical and consistent positioning in providing the service proposed statutory regime; 
- Satisfaction and commitment to executing and supervising staff; 
- Invest in love and dedication to a better world. 
- The institute will have several fronts. 

1. Internal with schedules of lectures and agreements together the means of mass transit, commuter rail, subway and bus through its official representatives and normalizing agencies. 
2. Part of voluntary action and participation in the field. A veritable army of interns and volunteers at the malls, public places and means of public transportation to be the guardians of the rights of the elderly. 
3. Last part in activities with governmental and political spheres at all levels, local, state at the beginning and later, after the statutory period, the federal sphere. 
We already have several finished and ready to be put into practice projects, simply receive the funds for each to become reality.

The six projects INVIBES the Third Age® for the biennium 2014/2015. Meet the synopsis of each. 
1. Vital Bigbus - bus to attend to the elderly population in normal lines, but at certain times, being used as a school bus, causing the drivers and conductors of bus-employes, use this channel for training while serving the elderly.

2. RoundTrip Blitz Vital - Field research in public transport, buses and trains and the subway (Metro) and Urban train (CPTM). Reports of observations and material that serve to be analyzed and forwarded to the appropriate authorities.

3. Educational Mascots - Vital Grandpa® and Grandma Vitalina®, dolls that will play actions "in loco" in public transport to "educate" or uphold as the misuse of preferential seats, occupied by squatters for users uneducated or does not accept the notices and determinations of the law of the Elderly. Will also be part of the training that we do in schools, businesses and condominiums.
4. Voluntary Action "Thanks for Refusal" - team of volunteers, properly uniformed and identified actions will guidance, distributing flyers (brochures) and forwarding the elderly to their intended locations, after convincing the people who occupied the site improper and disrespectful manner.
5. VEI app®: Development application for smartphones that send real-time (online) registration of abuse and preferred seating at our Central vacancies and so we will take appropriate steps with the administrators of the sites in question.

6. PERSONA VITAL - Highlight of entrepreneurs (above 60 years) who help us, they are our supporters. As they deliver the medal and certificate PERSONA VITAL. And at a specific time, we will elect the Vital Persona of the Year. This indeed, receive the award and will be honored at the annual ceremony that will hold.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dr. House onde está você?

Quando pequeno em Rio Preto aprendi com o meu falecido pai a ouvir algumas palavras e frases esquisitas, às vezes desconexas, como por exemplo, "fulano deu uma de João sem braço". Menino pequeno, não entendia nada, apenas ouvia. João sem braço? Coitado, aleijado, deficiente físico? Como será que ele perdeu o braço? Atropelado, esfaqueado, mutilado? Qual nada, mais tarde acabei sabendo que era uma expressão popular de alguém que deu um golpe noutra pessoa, num comércio, numa loja, se fez de sonso, dissimulado, enfim, deu uma de migué. Levou e não pagou. Procurando algumas definições puras: 
1) Pessoa preguiçosa, desentendida, que se faz passar por boba. 
2) Personagem do imaginário popular que se refere a uma pessoa que finge não entender o que esta acontecendo para tirar vantagem da situação. 
3) Diz-se a pessoa que finge que não sabe de algo para seu bem próprio, como fugir de uma confusão ou não fazer algo que lhe foi imposto, etc.
4) Malandro, desentendido. 

Viram só? Quantas definições. Pois é, hoje como de costume, subi no ônibus e segui para o centro da cidade. Pego o ônibus na saída do Terminal da Lapa. Por força do hábito fico observando os idosos, ora para relatar nas Blitz do Instituto Vital do Bem Estar da 3a. Idade sobre o desrespeito do uso inadequado do assento preferencial por parte de pessoas normais, ora para justamente adquirir mais experiências no dia-a-dia dos idosos nos transportes coletivos urbanos da cidade de S. Paulo, observando-os. 
E no ensejo destas observações anoto diariamente todo tipo de atitude. São pessoas idosas que provocam um papo, falam da vida, falam do cotidiano e por aí vai. 
Hoje uma senhorinha de cabelos bem brancos, rugas marcantes no rosto, bem arrumada, sentou-se no banco atrás do motorista e lhe mostrou o RG (cédula de identidade). Dizia: – Tenho 84 anos bem vividos, nasci e me criei aqui na Lapa, vivo e moro perto da Praça Cornélia, é lá que irei descer. 
São aproximadamente cinco ou seis quadras do ponto inicial. E a velha senhora, continua:
– Nunca bebi, nunca fumei por isso estou forte. Me poupei e agora colho os frutos, possuo uma saúde de ferro. Do outro lado do assento, também na frente da cabine, estava sentado um senhor de cor parda e cabelos brancos, lembrando o pai Tomás. Só ouvia o papo da senhorinha. O motorista querendo ser simpático disse que aquela cópia em miniatura da carteira de identidade só podia ser de São Paulo, pois se fosse maior seria de Itu, comparando com a mania de tudo ser grande em Itu. A senhora não entendeu e ficou se explicando ao motorista que havia sido assaltada e que para se garantir só iria sair com a cópia do original, que deixou em casa. Todos sorriram no ônibus. Chegou ao ponto e ela desceu, desejando um bom trabalho a todos com a proteção de Deus. Agradecemos. E o ônibus seguiu em frente. Mais umas seis paradas, no ponto do Parque da Água Branca, desce o nosso velhinho de cabeça branca. Não tinha reparado quando ele entrou no ônibus, pois portava uma bengala. 





































Saiu devagar e após firmar o pé na calçada, recolheu a bengala. Um verdadeiro 171, aquele que o meu pai, se vivo fosse, diria: 
– Este velho aí deu o golpe do João sem braço. Eu diria que ele não é um velho, diria sim que é um verdadeiro velhaco. Ah, se dr. House estivesse ali, o que ele faria?

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Projetos de Ações do Instituto Vital. Conheça o nosso Programa.

Uma estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que as pessoas idosas irão representar 27% da população brasileira em 2040. Diante desses e de outros dados, torna-se evidente a necessidade de uma atenção mais dirigida a este público. No Brasil, existem diversas iniciativas que zelam pelos direitos e pelo respeito às pessoas acima dos 60 anos. 
Uma delas é a INVIBES da 3a. IDADE ou se você preferir, Instituto Vital do Bem Estar da 3a. Idade, ou simplesmente Vital. Fundado em 01 de outubro de 2014, propositadamente no Dia Internacional do Idoso, iremos buscar a defesa intransigente dos direitos dos idosos nos transportes coletivos urbanos da cidade de S. Paulo e intermunicipais, nos trens do Metrô e CPTM, nas vagas exclusivas em shoppings, supermercados e lojas, em filas de bancos, balcões de serviços, salas de espetáculos, cinemas e teatros. Será nosso dever seguir os seguintes princípios. 
1. Missão:
Frequentar ambientes públicos e nos transportes (ônibus, trens metropolitanos, Metrô) de pessoas na melhor fase da vida. 
Oferecer treinamento e orientação às famílias, grupos de pessoas interessadas, empresas, escolas, condomínios, entidades, assegurando a excelência no processo de zelar pelos direitos fundamentais dos idosos.
2. Visão: 
Ser uma empresa reconhecida como centro de estudos, auxiliar na fiscalização do respeito das prioridades e direitos dos idosos, mantendo a dignidade e respeito aos mais velhos.
3. Valores:
Posicionamento ético e coerente na prestação de serviço proposto no regime estatutário;
Satisfação e comprometimento com as equipes executoras e fiscalizadoras;
Investir no amor e dedicação para um mundo melhor.
O instituto terá várias frentes de atuação. 
1. Interno com agendamentos de palestras e acordos juntos aos meios de transportes coletivos, trens urbanos, Metrô e ônibus através de seus representantes oficiais e agências normalizadoras.
2. A parte de ação voluntária e com participação em campo. Um verdadeiro exército de estagiários e voluntários nos shoppings, logradouros públicos e nos meios de transportes coletivos que serão os guardiães dos direitos dos idosos. 
3. Última parte com atuação junto às esferas governamentais e políticas em todos os âmbitos, municipais, estaduais no início e mais tarde, após o período legal, a esfera federal.
Já estamos com vários projetos finalizados e prontos para serem colocados em prática, bastando receber as verbas destinadas a cada um para se tornarem realidade.
1. Busão do Vital – ônibus para atender a população idosa nas linhas normais, porém em horários determinados, sendo utilizado como ônibus-escola, fazendo com que os motoristas e cobradores das viações, usem esse canal para treinamento e ao mesmo tempo servindo aos idosos.
2. Blitz RT do Vital – Pesquisa de campo nos transportes coletivos, ônibus e trens do Metrô e CPTM. Relatos das observações e material que servirá para ser analisado e encaminhado às autoridades de direito.
3. Mascotes Educacionais – Vovô Vital e vovó Vitalina, bonecos que farão ações lúdicas "in loco" nos transportes coletivos para "educarem" ou se fazerem respeitar quanto ao uso abusivo dos assentos preferenciais, ocupados indevidamente por usuários sem educação ou que não aceitam os avisos e determinações da lei do Estatuto do Idoso. Também farão parte das capacitações que faremos em escolas, empresas e condomínios.
4. Voluntários da ação "Obrigado pela Preferência" – equipe de voluntários, devidamente uniformizados e identificados, farão ações de orientações, distribuindo volantes (folders) e encaminhando os idosos aos seus locais destinados, após o convencimento junto ao pessoal que ocupava o local de maneira indevida e desrespeitosa.
5. Véi app®Desenvolvimento de aplicativo para smart-phones que enviarão em tempo real (online) o registro de abuso dos assentos e vagas preferenciais à nossa Central e assim tomaremos as devidas providências junto aos administradores dos locais em litígio.
6. PERSONA VITAL – Destaque dos empresários (acima dos 60 anos) que nos ajudam, que são os nossos apoiadores. A eles entregaremos a medalha e diploma de PERSONA VITAL. E em ocasião específica, faremos a eleição do Persona Vital do Ano. Este sim, receberá a honraria e será homenageado em cerimônia anual que realizaremos. 
Estas são as jóias do Instituto Vital, porém temos outros projetos menores que buscam proporcionar a valorização do idoso. Temos em nosso planejamento várias propostas em desenvolvimento e estudos de viabilidade, porém faremos primeiramente as seis (06) já descritas. 
Finalmente informamos que as atividades do Instituto Vital serão em local definido para breve, pois estamos em tratativas para o espaço, onde receberemos os voluntários para os devidos treinamentos e capacitações, reuniões com as entidades, autoridades e amigos dos idosos. 

Muito obrigado.

Jorge L. Salim, gestor responsável do INVIBES DA 3a. IDADE®